“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” O Senhor dos Exércitos está conosco, o Deus de Jacó é nossa fortaleza.” (Salmos 46.1, 7, 11)
Uma das perguntas mais cobradas no mundo de hoje é “onde estava Deus” quando surgiu o vírus da pandemia.
Outros casos: uma mãe larga o seu bebê em um ambiente perigoso. Um jovem sofre maus tratos de familiares e é abandonado para morrer. Um empresário do setor agro perde a família, os bens, a saúde, sem qualquer razão. Uma empregada é sumariamente mandada embora junto com seu filho adolescente. Um pastor exemplar e espiritual cai em depressão e pensa na morte. Uma jovem viúva se vê sem qualquer perspectiva de vida. Quatro rapazes são sequestrados e condenados à tortura e morte. Um homem acostumado às maiores ondas tenta uma manobra radical extrema e vê a morte de perto. Duas moças lamentam a morte de um irmão que, por pouco, poderia ter sido salvo. Um funcionário rouba seu patrão, foge, mas é localizado e preso. “Onde estava Deus?”
Resposta: o bebê virá a ser identificado como o único profeta com quem Deus falou “face a face” (DT 34.10). O jovem abandonado à própria sorte salvará a vida de muitos povos (GN 50.19). A serva jogada ao deserto conhecerá “El-Roi, o Deus Que Me Vê” (GN 16.13). O empresário gravará para sempre: “Eu sei que meu Redentor vive e que um dia se levantará sobre a terra!” (JÓ 19.25). O pastor, então chamado de profeta, será o único a ser levado ao céu em uma carruagem de fogo (2 RE2.11). A jovem viúva será honrada como ancestral de Davi e do próprio menino Jesus (RT 1.16, MT 1.5). Os quatro rapazes serão convocados a governar (DN 3.30 e 5.31). O pescador experiente, único homem a dar passos sobre as ondas, narrará a certeza da presença de Jesus (MT 14.25 e 2 PE 3.9). As duas irmãs amarguradas saberão que Jesus é a própria vida (JO 11.25). O escravo fugitivo será tratado como “o irmão amado” por Paulo (FM v.16).
Mas, dirá alguém, esta presença nem sempre funciona: “Onde estava Deus” quando Abel, João Batista e Estêvão não foram poupados? A certeza é a mesma: Deus estava ali com eles. Abel morreu, mas é “mesmo depois de morto, ainda fala” (HB 11.4). João Batista morreu, mas Jesus o descreverá como “o maior homem nascido de mulher” (MT 11.11). Estêvão morrerá vendo claramente a glória de Deus, “e Jesus em pé” (AT 7.55). Todos estavam em boa companhia! Aí dirão: “Fica fácil só calcular que no fim dará certo!” Mas ouçamos os companheiros de Daniel: “Nosso Deus pode nos livrar da fornalha. Mas se não, fica sabendo, ó rei, que não adoraremos a estátua de ouro” (DN 3.16). Igual convicção de tantos outros: “Se, na verdade, se lembrassem da pátria donde haviam saído, teriam oportunidade de voltar. Mas agora desejam uma pátria melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha de ser chamado seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade” (HB 11.15).
Quando desprezamos a ajuda de Deus, somos presas fáceis do inimigo. Quando buscamos ao Senhor, somos sempre vitoriosos. Mesmo se cairmos, e isso desde nosso primeiro tombo (GN 3.15), nossa certeza está em Jesus, o “Emanuel, Deus Conosco” (Mateus 1.23).
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