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O RESGATE DE UMA TESTEMUNHA

“Eu ordeno em nome de Jesus Cristo que saias dela. E, no mesmo instante, o espírito a deixou.” (ATOS 16.18)

A jovem é acordada rudemente. Tem pela frente mais um dia de trabalho escravo. Não tem escolha. Para os seus senhores, ela só serve para ser explorada como fonte de lucro. Poderia perguntar a si mesma - por que não posso ter uma vida normal? Meu sofrimento terá fim um dia? Mas ela não pergunta. Nem adianta, porque o espírito de adivinhação que a oprime retirou dela a liberdade de sonhar.


Ela se prepara e sai, como um autômato. Vai em direção a dois estranhos, e começa a gritar: “Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vieram anunciar como vocês podem ser salvos!” Os homens são Paulo e Silas, que estão na cidade com a missão de anunciar a boa-nova de Jesus Cristo.


A jovem não para, e a cena se repete nos dias seguintes. O povo, que a vê como alguém capaz de prever o futuro, fica confuso com tudo aquilo. Paulo, indignado com essa manobra de Satanás, ordena no nome de Jesus que o demônio a deixe em paz. Os donos da jovem perseguem a Paulo e Silas, que têm prisão sumária, sem direito à defesa, mesmo sendo cidadãos romanos.


Não se desesperam. Cantam. Virá, então, a conversão do carcereiro. Em Filipos surge a semente de uma nova igreja: as famílias de Lídia e do carcereiro romano e, entre eles, a escrava. O inimigo tenta usar a moça para impedir a pregação do evangelho. Deus a liberta para uma nova vida. A testemunha é resgatada.


Esta notícia continua real hoje, em vidas restauradas.

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