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MUITO ALÉM DAS PORTAS ABERTAS

"De repente, houve um forte terremoto, e até os alicerces da prisão foram sacudidos. No mesmo instante, todas as portas se abriram e as correntes de todos os presos se soltaram. Quando o carcereiro acordou, viu as portas da prisão escancaradas. Imaginou que os prisioneiros haviam escapado, puxou a espada para se matar. Paulo, porém, gritou: ´Não se mate! Estamos todos aqui!" (Atos 16.26-28 NVT)

Tinha sido um dia agitado. Com os pés presos ao tronco, as cãibras são inevitáveis. Por que estão ali?

Quando anunciavam Jesus ao povo, aquela jovem escrava dominada por Satanás vinha gritando atrás deles por vários dias. Até que Paulo, indignado, expulsou dela o espírito mau. Ao verem que a lucrativa exploração de uma pessoa indefesa havia sido desmascarada, seus donos agarraram Paulo e Silas e os levaram às autoridade como culpados de tumulto.

Presos mesmo sem serem ouvidos, agora estão orando e cantando na cadeia.

E então, a terra treme. As portas se abrem, as correntes se rompem. O carcereiro, que pagará com a vida se um condenado fugir, puxa a espada para se matar. O grito de Paulo de que estão todos ali é um choque.

Haverá algo mais valioso para um preso do que uma porta aberta? Perplexo, leva os dois para fora. Eles oravam e cantavam à noite. Saberão dizer o que ele deve fazer para ser salvo. Então ele e sua família ouvem sobre crer em Jesus Cristo. Logo são batizados.

De manhã as autoridades reconhecerão que se precipitaram ao castigarem em público e prenderem sem julgamento cidadãos romanos. Paulo e Silas reunirão os irmãos novos na fé, encorajando-os mais uma vez, antes de seguir sua viagem missionária.

Aquelas portas abertas não ultrapassadas trazem a marca da dignidade da missão de Paulo e Silas. O oficial e sua família passam a compor a igreja iniciada com a conversão de Lídia, além da escrava resgatada do inimigo, e outros que não sabemos. A igreja pioneira na Grécia e na Europa será a alegria na vida do apóstolo.

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